quinta-feira, 22 de novembro de 2007


Era o começo do fim da ditadura, com muitas resistências ainda. Eu trabalhava na Câmara dos Deputados e escrevia coluna semanal. Aos gabinetes dos deputados começaram a chegar envelopes contendo fotos de dom Ivo Lorscheider, primo de dom Aloísio, aos beijos com uma mulher em uma sala de cinema. Montagem grosseira para comprometer os religiosos que haviam feito a opção pelos pobres. Ao ver as fotos, dom Aloísio comentou: ´Se fosse eu, ainda se poderia aceitar. Afinal, sou bonitão e cheio de vida. Mas o Ivo, sem condição´. Certa vez, estava com familiar doente em estado delicado na Casa de Saúde São Raimundo. Dom Aloísio foi ao quarto e orou. Fiquei emocionado e o meu familiar, curado.

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