É tamanha a força do Corinthians que o seu rebaixamento para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro foi notícia quase na mesma proporção do título (de bicampeão brasileiro e não penta, como insistem alguns setores passionais ou desinformados da imprensa) conquistado pelo São Paulo, na verdade cinco vezes campeão, mas apenas uma seguida da outra. E chegou muito perto em termos de espaços na mídia.
Geralmente, o torcedor se preocupa apenas em saber se está sendo formado um time competitivo, apto a ganhar campeonatos. Pouco se toca com a qualidade moral dos dirigentes. E o que já aconteceu com muitos clubes, chegou ao Corinthians, com a formação de uma quadrilha internacional, com origem inclusive na máfia russa. Aos torcedores, e não apenas aos Conselhos Fiscais ou Deliberativos, compete fiscalizar a ação dos dirigentes. É a tal história: se o boi conhecesse o seu poderio físico, não haveria cerca ou ramalho que o aprisionasse.
O Corinthians necessita de uma ampla reformulação, não apenas dentro de campo ou na comissão técnica, mas nos altos escalões. Ele, a maioria dos clubes e, principalmente, a CBF (também conhecida como Central Brasileira de Falcatruas) e as federações.