segunda-feira, 31 de março de 2008

Picle



O 7 é um sucesso atrás do 8.
(J. P. de Santana)

sexta-feira, 28 de março de 2008

30 Anos


Se me perguntarem qual foi a melhor coluna que escrevi eu não teria dúvida em apontar a que dediquei exclusivamente à barbárie promovida em dezembro de 1997 (Governo Tasso Jereissati, versão 2) contra famílias de trabalhadores rurais acampados em frente à Secretaria de Agricultura, na Av. Bezerra de Menezes. Foram cenas chocantes, deprimentes e revoltantes. Os PMs não livravam nem mesmo mulheres, crianças e idosos. Era tamanha a crueldade que até mesmo garrafas d´água e alimentos doados pelos moradores das imediações, solidários com aquelas famílias desafortunadas, eram pisoteados pelos ´meganhas´. Falei sobre tudo isso, apontando os culpados e comentando o espírito cristão do arcebispo de Fortaleza à época, Dom Cláudio Humes, que não se dignou a telefonar ao governador pedindo que mandasse suspender a operação. Ah, antes que esqueça, os deputados João Alfredo e Mário Mamede e o padre Lino Aleggri foram defender os agredidos e também entraram no sarrafo.

O governador do Amapá Waldez Góes (PDT) tornou-se campeão de nepotismo depois que nomeou mulher e 62 parentes. No Brado Caprino do Alto do Bode, o bodegueiro e comunicador social autodidata Chico Capote não se conteve: ´Por que esse prevaricador não emprega logo o papagaio também´?

segunda-feira, 24 de março de 2008

30 anos


Uma das melhores colunas que fiz nem era completa, apenas uma foto ao centro com um texto-legenda. Aconteceu nos anos 80, em um 12 de outubro. A imagem do excelente fotógrafo Leo Kaswiner era de uma menina vestida como princesa, mas com olhar profundamente tristonho, e abaixo dela eu escrevi algo que incomodou os socialmente míopes: ´Neste dia dedicado às crianças, quero pedir pelas crianças ricas. Porque se continuar esse modelo de exclusão social, com a fome imperando nos lares desafortunados, em breve elas não terão com quem brincar e conversar´. Acredite, naquele momento nada precisaria ser acrescentado.

quarta-feira, 19 de março de 2008

30 anos


Os Quezados e a profissão. Luís Dantas Quezado, cordelista, não foi propriamente jornalista, mas dominava a escrita como poucos. Antônio Nilson, meu irmão economista e professor, já falecido, atuou no jornalismo como articulista em sua área, embora não tenha vivido desse metier. Lúcio Brasileiro, mais recentemente Paco (que é Francisco, seu nome de batismo, em espanhol), altamente vocacionado. E duas primas talentosas, Ana e Liane Quezado, ambas formando aqui o núcleo da TV Globo. Mais perto de mim está minha filha Lina Cavalcante, formada na Mackenzie (SP), que começou como repórter de Cultura da revista ´Época´, onde atuou durante três anos. Agora, ela busca espaço na vida acadêmica.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Continuismo abirobado




Tudo indica que o continuista é espécie em extinção na teledramaturgia brasileira. Novela "Beleza Pura" (TV Globo, aproximadamente sete da noite), o personagem Guilherme, vivido pelo ator Edson Celulari, atende a uma ligação telefônica e pede para os que estão na sala se retirarem, "pois se trata de um assunto particular". Acontece que o aparelho era sem fio, quer dizer, ele podia muito bem ter ido para qualquer outro cômodo do apartamento - por sinal enorme - e nem chamaria a atenção nem atrairia a curiosidade dos demais.
Lily Carvalho

quarta-feira, 12 de março de 2008

Caranguejo, meu herói



Já disse que embora não queira o mal dos animais, o Richard, "aventureiro selvagem", que apresenta programa na TV Record, torra a paciência daqueles que também são filhos de Deus. Unilateralmente ele retira os bichinhos de onde eles estão para fazer gracinhas que na maioria das vezes não é compartilhada pelas inocentes vítimas. Recentemente, ele achou de mexer com os caranguejos de Jericoacoara, espécie preservada naquele belíssimo ponto do litoral cearense. Evidente que o caranguejo não pediu para ser manuseado pelo Richard, nem mesmo deve gostar de televisão. E não deu outra: com a pata grande, que é a sua arma de defesa, deu um demorado beliscão na mão do humano metido que ficou tenso temendo o pior. Mas o bichinho inofensivo deu apenas um surto e deixou uma marquinha sem maiores conseqüências.
Lily Carvalho

terça-feira, 11 de março de 2008

Brado Caprino

O Caminhando & Cantando terá, a partir de hoje, a seção Brado Caprino, inspirada no serviço de som do Alto do Bode, em Fortaleza, de responsabilidade do bodegueiro e comunicador social autodidata Chico Capote.



Ouvinte do Brado Caprino perguntou no ar ao apresentador Chico Capote o que significa BBB e ele respondeu de bate pronto: besteira muita ao cubo.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Quem se encaixa?


Algumas das principais características da pessoa ridícula: 1 - Mentir a idade. 2 - Tentar camuflar a careca. 3 - Palitar dentes à mesa. 4 - Ostentar. 5 - Propagar as conquistas amorosas. 6 - Usar com freqüência os pronomes possessivos. 7 - Abusar de expressões estrangeiras. 8 - Conversar em outro idioma com gente do mesmo país sem que seja por aprendizado ou treinamento e mais por jactância. 9 - Forçar presença em coluna social, principalmente de maneira fútil. 10 - Fumar em local fechado. 11 - Escancarar as portas do carro e aumentar o som em local público. 12 - Tomar liberdades com pessoas com as quais não se tem nenhuma intimidade, especialmente de homem para mulher. 13 - Mastigar com a boca aberta e, pior ainda, colocando a mão na frente para disfarçar. 14 - Ler um só livro e falar sobre ele meses a fio.

sábado, 1 de março de 2008


Os Quezados e a profissão. Luís Dantas Quezado, cordelista, não foi propriamente jornalista, mas dominava a escrita como poucos. Antônio Nilson, meu irmão economista e professor, já falecido, atuou no jornalismo como articulista em sua área, embora não tenha vivido desse metier. Lúcio Brasileiro, mais recentemente Paco (que é Francisco, seu nome de batismo, em espanhol), altamente vocacionado. E duas primas talentosas, Ana e Liane Quezado, ambas formando aqui o núcleo da TV Globo. Mais perto de mim está minha filha Lina Cavalcante, formada na Mackenzie (SP), que começou como repórter de Cultura da revista ´Época´, onde atuou durante três anos. Agora, ela busca espaço na vida acadêmica.