quinta-feira, 29 de maio de 2008

segunda-feira, 26 de maio de 2008

30 Anos


Várias notas sugestivas desta coluna atingiram o objetivo, quer dizer, foram acatadas por quem de direito. Por agora, vou lembrar uma relacionada ao fardamento dos policiais militares, aproveitando o início do programa Ronda do Quarteirão, cujo contingente usa vestimentas mais leves. Lembro-me de que comentei, há muitos anos, que um dos motivos pelos quais os militares tinham caras de poucos amigos era serem obrigados a usar uniformes inapropriados para o nosso clima. Defendi que eles podiam muito bem vestir bermuda e camiseta de meia. A sugestão foi adotada em parte, beneficiando apenas os que prestam serviço nas praias. A vitória só seria completa se abrangesse todos.

terça-feira, 13 de maio de 2008


Eu e o estilista paraense/cearense e universal Lino Villaventura temos quase o mesmo tempo de profissão. Nos conhecemos no final dos anos 70 e jamais esqueci os jantares em sua charmosa casinha de vila (Ventura) na Aldeota, onde ele e Inês Vieira reuniam pequenos (grandes) grupos. Lino sempre esteve adiante do tempo real e sua criatividade, quando a gente pensa que chegou ao máximo, logo recebe a surpresa. Seus desfiles passam disso, show é pouco. Quando Maurício Silva me telefonou chamando para fazer televisão, portando a voz do saudoso Assis Santos, que havia recebido sugestão de Guto Benevides, procurei Lino e nos reunimos no escritório da loja. Ocupadíssimo, me dedicou mais de meia tarde, aconselhou (e marcou) limpeza de pele, providenciou roupa para a estréia e me vestiu durante os oito meses em que participei do programa ´Gente Urgente´, antes de começar o Teveneno diário, também na TV Manchete.

domingo, 11 de maio de 2008

quarta-feira, 7 de maio de 2008

30 anos


Minha mãe Josefa Quezado Cavalcante, a doce dona Nair, era uma santa. Era, não, é, porque o caráter de uma pessoa não melhora nem piora depois que a matéria se vai. Tenho muitas histórias para contar de nossa convivência de 17 anos, três meses e seis dias (em sete de outubro de 1972, ela resolveu me esperar em Outro Lugar, se eu merecer ir para lá), além dos sete meses em que fui hóspede de sua barriga. Uma delas se refere a um jarro de estimação que eu quebrei. Aproximei-me de dona Nair e perguntei: ´Mãe, a senhora prefere que eu morra ou aquele jarro de que tanto gosta quebre´? - Deixa de besteira, menino. É claro que prefiro ver o jarro quebrado. Arrematei: ´Pois se prepare, porque eu acabo de tropeçar na mesinha da sala e ele espatifou-se no chão´. Antes que alguém pergunte o que isso tem a ver com os meus 30 anos de profissão, vou logo dizendo, primeiro, que meus 30 não começaram há 30 e sim, exagero à parte, na concepção. Depois, sem ela eu não teria completado um dia de jornalismo, dirá três décadas.