sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Casa Nostra


Tarcizo Azevedo me indicou a Raimundinho Feitosa, na época inaugurando um ótimo restaurante italiano, o Casa Nostra. Fui conversar apenas por educação, já que não me empolgava ser assessor de Imprensa nem relações públicas, embora se tratem de profissões dignas como qualquer outra. Entanto, me encantei de saída com o Raimundinho e com a casa, sem falar no pessoal, distinto e atencioso. Por isso aceitei. E, cá pra nós, modéstia de lado, sou um ótimo assessor. Jamais mandei a mesma informação para mais de um jornalista. Se aparecia lá uma autoridade da política, eu conversava, tirava informações e distribuía. Do empresariado, idem. A discussão para o meu reajuste salarial se dava em uma mesa externa, no chamado Salão Sanhaçu. Durante rodadas de chope, Raimundinho escrevia em um papel quanto pretendia pagar e eu escrevia em outro papel quanto achava que merecia receber. E sempre bateu.

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