segunda-feira, 17 de dezembro de 2007


Quase tudo eu devo a alguém. O senso de humor, imprescindível principalmente nos momentos mais graves, eu aprendi com os criadores da mais inteligente revista em quadrinhos que conheci, ´Asterix´. Estou me referindo aos gauleses René Goscinni e Alberto Uderzo. Mas isso não é tudo. A visão crítica é ingrediente de inegável importância. Na leitura, me apurei no ´Pasquim´, já a partir da metade da primeira fase. Foi lá que aprendi a admirar Ziraldo, Ivan Lessa, Fausto Wolf, Jaguar e tantas outras figuras de proa que fazia jornalismo alternativo, do qual anos mais tarde eu faria parte com o ´Pixote´. Entanto, na convivência, muito aprendi com o meu saudoso amigo Fábio Ginelli, engenheiro-eletricista, de bom gosto indiscutível e apuradíssimo discernimento crítico. Fábio sabia como poucos dominar o medo, transformando-o em coragem mais do que lúcida e sensata. Um cara do bem.

2 comentários:

Tarso Marques disse...

É raro acharmos quem aponta suas fontes inspiradoras nesse mundo cheio de vaidades.

Eu já copiei o Pasquim uma vez (com os creditos, claro)http://pausaparaoglamour.blogspot.com/2006/09/bl-bl-bl-bl-bl-bl-bl-bl-bl-bl.html , que por sinal, eu acho que quem o escreveu foi um chará meu (Tarso de Castro) é verdade isso?

Pois bem, vez por outra eu conto muito a história dos pães com manteiga e sem manteiga e tantas outras que vi na É...

Neno Cavalcante disse...

É seu xará sim. Tarso de Castro foi um dos grandes jornalistas que me habituei a ler.
Feliz Natal, meu irmão. Pra todos!