sexta-feira, 21 de dezembro de 2007


30 Anos. Barcelona, capital da Catalunha, 1986. O pintor uruguaio Pablo Manyè convidou-nos a visitar uma Plaza de Toros. Sabia que não iria gostar, porém seria por demais indelicado recusar. A tourada não é propriamente o forte daquela região. Em outras partes do território espanhol ela é, digamos, mais forte e sangrenta. Apesar disso, detestei. Primeiramente porque acho uma covardia com o touro, bastante ferido por lanças de cavaleiros antes da entrada do astro (toureiro) na arena. Depois, ainda que não fosse uma luta desigual, o touro não foi consultado, logo, não está ali por vontade própria. Confesso que por vezes tive vontade de sair, mas não quis fazer desfeita com quem tão generosamente nos ciceroneava. Alguns dias depois, nosso grupo se desfez, um para cada lado. Fiquei mais um tempinho, desta vez em Mataró, nas cercanias de Barcelona, hóspede de Pablo, amizade preciosa até hoje cultivada apesar da distância física.

3 comentários:

Alex Alves disse...

Padrinho, confesso que também não sou fã das touradas, por concordar principalmente com um dos seus argumentos: ninguém consultou se o touro gostaria de estar lá.
Te desejo um Natal maravilhoso e um ano novo repleto de saúde e sucesso.
Depois dê uma passada no blog do afilhado: http://blogdoalexalves.blogspot.com
Um abraço,
Alex, Alu e Neise

Neno Cavalcante disse...

ei, meu afilhado,como é, você vem com os seus pais? De qualquer forma, estamos sempre em contato, lucro meu.abração e um ano maravilhoso para voces todos.

Newton Silva disse...

Olá amigo Neno,

No seu perfil do blog, você colocou como país o Afeganistão e como atividade, agricultura. Não entendi essa tentativa de anonimato.