sexta-feira, 27 de março de 2009



Querem ver uma doidice completa? Vamos lá. Foi en-
contrada no bolso de um suicida a seguinte carta ex-
plicativa: "Senhor prefeito. não culpe ninguém pela
minha morte. deixei esta vida porque um dia a mais
que vivesse acabaria morrendo louco.

Tive a desdita de casar-me com uma viúva a qual
tinha uma filha. Meu pai, para minha maior desgraça
era viúvo e quis a fatalidade que ele se enamorasse e
casasse com a filha de minha mulher. Resultou daí
que minha mulher tornou-se sogra de meu pai, mi-
nha enteada ficou sendo minha mãe e meu pai era ao
mesmo tempo meu genro.

Após algum tempo minha filha trouxe ao mundo um
menino que veio a ser meu irmão, porém neto de mi-
nha mulher, de maneira que fiquei sendo avô de meu
irmão. Com o decorrer do tempo minha mulher tam-
bém deu a luz a um menino que, como irmão de mi-
nha mãe, era cunhado de meu pai e tio de seu filho,
passando minha mulher a ser nora de sua própria fi-
lha.

Eu, senhor prefeito, fiquei sendo pai de minha mãe,
tornando-me irmão de meu pai e de meus filhos, a
minha mulher ficou sendo minha avó já que é mãe de
minha mãe. Assim, acabei sendo avô de mim mes-
mo".

2 comentários:

Weslay Mendonça disse...

kkk... Muito interessante, Neno!
Seu caso pode ser representativo da dificuldade que sociólogos e psicólogos possuem para conceituar a família nos tempos de hoje. Estamos todos loucos. O devaneio é a nossa casa. O lócus das relações contemporâneas. A família é uma arte abstrata da sociedade em que vivemos. E a sua personagem é o seu próprio avô.

Neno Cavalcante disse...

Na verdade, Weslay, não é o caso do meu avô materno Sebastião Alves Pereira, embora sejam histórias parecidas.
Qualquer dia contarei.
Tudo de bom